ATA DA QUARTA SESSÃO SOLENE DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA LEGISLATURA, EM 07.04.1992.

Aos sete dias do mês de abril do ano de mil novecentos e noventa e dois reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Quarta Sessão Solene da Quarta Sessão Legislativa Ordinária da Décima Legislatura. Às dezessete horas e vinte e cinco minutos, constatada a existência de “quorum”, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos da presente Sessão Solene, destinada a entrega do Título Honorífico de Cidadão Emérito ao Senhor Paulo Marsiaj Oliveira, concedido através do Projeto de Resolução nº 45/91 (Processo nº 2575/91), de autoria do Vereador Wilson Santos. A seguir, o Senhor Presidente convidou os Líderes de Bancada a conduzirem ao Plenário as autoridades e personalidades presentes. Compuseram a Mesa: Vereador Dilamar Machado, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre; Senhor Antonio Mafuz, Presidente da MPM Lintas; Do Cláudio Colling, Arcebispo de Porto Alegre; Senhor Paulo Marsiaj Oliveira, Homenageado; Senhoras Míriam Laís da Cunha Beck Oliveira e Marta Beck Oliveira Martin, Esposa e Filha do Homenageado, respectivamente; Vereador Wilson Santos, 2º Secretário. Como extensão da Mesa, o Senhor Presidente registrou as presenças de José Martin, Paulo Oliveira, Maria Isabel Gonçalves, Gabriela Martins e Marco Antonio. Após, o Senhor Presidente pronunciou-se acerca da solenidade e concedeu a palavra aos Vereadores que falariam em nome da Casa. O Vereador Isaac Ainhorn, em nome da Bancada do PDT, pronunciou-se acerca da presente homenagem, dizendo ser ela o reconhecimento de Porto Alegre pelo trabalho sempre desenvolvido pelo Senhor Paulo Marsiaj Oliveira em prol da Cidade. A seguir, o Senhor Presidente registrou a presença, no Plenário, dos ex-Deputados Oly Fachin e Arthur Bachini e dos Senhores Ermínio Bitencourt, Valter Seabra e Paulo Marsiaj Oliveira Neto. O Vereador Leão de Medeiros, e nome da Bancada do PDS, falou sobre a atividade do construtor civil, dizendo exigir ela “um vasto conhecimento da alma humana”. Ainda, discorrendo sobre a atuação do homenageado nesta área, lembrou a campanha empreendida na Cidade pela construção de um santuário dedicado a Nossa Senhora da Glória. O Vereador Clóvis Ilgenfritz, em nome da Bancada do PT, saudou o homenageado falando dos serviços relevantes por ele prestados para o desenvolvimento de Porto Alegre e reportando-se, especialmente, à doação, por Sua Senhoria, de um terreno para a construção de santuário dedicado a Nossa Senhora da Glória. E o Vereador Wilson Santos, em nome das Bancadas do PL, PMDB, PTB, PPS, e PV, discorreu sobre os motivos que o levaram a propor a presente solenidade, dizendo ser o Senhor Paulo Marsiaj Oliveira um exemplo a ser seguido de uma vida e obra voltada para o desenvolvimento e o bem-estar da comunidade que integra. A seguir, o Senhor Presidente convidou os presentes a, de pé, assistirem à entrega, pelo Vereador Wilson Santos, do Título Honorífico de Cidadão Emérito ao Senhor Paulo Marsiaj Oliveira, e concedeu a palavra a Sua Senhoria, que agradeceu o Título recebido. Após, o Senhor Presidente concedeu a palavra a Dom Cláudio Colling, que falou sobre a construção do santuário dedicado a Nossa Senhora da Glória, salientando a importância do Homenageado e de sua família para a viabilização dessa obra. Às dezoito horas e trinta minutos, o Senhor Presidente agradeceu a presença de todos e, nada mais havendo a tratar, declarou encerrados os trabalhos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo Vereador Dilamar Machado e secretariados pelo Vereador Leão de Medeiros. Do que eu, Leão de Medeiros, 1º Secretário, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e por mim.

O SR. PRESIDENTE: Tenho a honra de abrir os trabalhos da 4ª Sessão Solene destinada a conceder o título de Cidadão Emérito ao Sr. Paulo Marsiaj de Oliveira a requerimento do Ver. Wilson Santos, aprovado por unanimidade nesta Casa.

Gostaria de dizer da honra deste Vereador por ter oportunidade de presidir uma sessão para uma das mais ilustres figuras desta Cidade, dos nossos meios empresariais, Dr. Paulo Marsiaj de Oliveira, que une a sua condição de homem de empreendimentos, o profundo amor que tem por esta Cidade como pesquisador, orientador de muitas obras e muitos trabalhos em prol da manutenção da imagem de Porto Alegre, como Cidade, e dos porto-alegrenses como um povo.

Por isso, é importante para esta Casa do Povo, desta Cidade, recebê-lo e ter a honra, nesta tarde, de conceder-lhe este título.

Vamos passar à palavra aos oradores que, em nome das bancadas com assento nesta Casa, vão saudar nosso homenageado.

Inicialmente concedo a palavra ao Ver. Isaac Ainhorn que fala em nome do PDT.

O SR. ISAAC AINHORN: Sr. Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, nobre Ver. Dilamar Machado; Prezado amigo Paulo Marsiaj de Oliveira, nosso homenageado nesta tarde; Sra. Míriam Laís da Cunha Beck Oliveira, esposa do homenageado, Dom Cláudio Colling, figura tão estimada da nossa Cidade; Colegas Vereadores; Senhoras e Senhores:

Há certas homenagens que, aqui na Câmara de Vereadores, são objeto, assim, em determinados momentos, de uma pontinha de inveja por tal ou qual Vereador ter proposto a homenagem. E quando esta Casa se reúne par outorgar ao Dr. Paulo Marsiaj de Oliveira o título de Cidadão Emérito de Porto Alegre, é uma destas homenagens que qualquer um de nós, os 33 Vereadores, se orgulharia de assinar e ser o autor da homenagem.

E esta, inegavelmente, foi uma feliz iniciativa do Ver. Wilson Santos, que teve a sensibilidade de arrolar dentre os Cidadãos Eméritos desta cidade a figura de Paulo Marsiaj de Oliveira.

Dizia há pouco ao Paulo que não fosse por toda uma série de méritos que levou esta Casa a lhe outorgar o Título de Cidadão Emérito de Porto Alegre, o simples fato de sua co-participação na obra Porto Alegre, de Aldeia à Metrópole já o faria merecedor dessa honraria. Eu acho que a Cidade de Porto Alegre tem um tributo, tem um preito de gratidão em relação ao Dr. Paulo. E o Paulo é daquelas figuras que é, inegavelmente, porto-alegrense por opção. Vindo, há muitos anos, lá do Planalto Central, lá da nossa Santa Maria, para Porto Alegre iniciar a sua vida, desenvolver as suas atividades e aqui realizar todo um trabalho dos mais meritórios. Quando a gente abre o seu trabalho e vê a relação de amor que o Paulo tem com Porto Alegre, basta ver o início do seu trabalho, da sua apresentação nessa obra Porto Alegre, de Aldeia à Metrópole, quando ele diz: (Lê, em anexo.) Este é um pequeno trecho da sua apresentação, escrita pelo Paulo Marsiaj Oliveira. Esse é o momento que julgo da maior importância, eu sei avaliar o quanto é importante, nesse momento, para o Paulo, quando a Câmara de Vereadores de Porto Alegre, a representação política da Cidade de Porto Alegre, outorga a ele, Paulo, o Título de Cidadão Emérito de Porto Alegre. Eu vejo como um momento importante, e como disse no início das minhas considerações, a Câmara Municipal de Porto Alegre está a formular o reconhecimento a tudo o que o Paulo fez nessa relação amorosa que ele teve com a nossa Cidade, com a Cidade de Porto Alegre, que é a sua Cidade por opção, mais do que por naturalidade. Eu tenho para mim que o Paulo nesses anos todos, desde o início das suas atividades, quer trabalhando lá na Livraria do Globo, quer hoje como grande empreendedor imobiliário, ele sempre tem presente essa relação profundamente humana com a Cidade de Porto Alegre e se expressa muito bem nos trabalhos que ele faz como incorporador imobiliário. O Paulo, hoje, é um homem que, do ponto de vista empresarial, é uma pessoa totalmente realizada nas suas ações e nos seus empreendimentos. Mas quando a gente observa as suas realizações, as suas abras, o seu trabalho, a gente observa aquela relação profundamente humana que ele tem com a Cidade e a preocupação em preservar a nossa história e a memória da nossa Cidade, quando ele aqui trabalha, e quando ele aqui desenvolve os seus empreendimentos imobiliários. Hoje, quando a gente passa pela Av. Independência, a gente observa o espírito da preservação da memória da nossa Cidade com a preservação dos antigos casarões, expressão e um época da Cidade de Porto Alegre. E nesse movimento de preservação da memória da Cidade de Porto Alegre está, indissoluvelmente, ligado à figura do Paulo. Porque como empreendedor imobiliário, como homem ligado à construção, ele tem demonstrado uma preocupação muito grande em relação ao resgate da memória da Cidade. Isso é muito importante para todos nós, isso é importante para o conjunto da Cidade. Aquele prédio, ali na Independência, e que ele não só preservou a fachada, mas a preservação de um prédio, diminuindo, quem sabe, alguns metros quadrados de prédios que ele poderia ali implantar, mas essa preocupação, em manter não só a fachada, mas a estrutura do prédio, e dando uma conotação especial a esse prédio, fez escola em nossa Cidade. Hoje é o caminho que se tem de preservação da memória. E essa consciência da preservação da memória, na nossa Cidade, hoje, já é uma realidade, já é um dado concreto. E nessa linha do Paulo, surgiram outros empreendedores imobiliários que mantiveram essa mesma linha de preservação. E com isso se transforma Porto Alegre numa Cidade mais humana, numa Cidade de melhor qualidade de vida. É isto que nós buscamos aqui, na Câmara de Vereadores, quando debatemos os caminhos que a Cidade deve ter, sobretudo quando poucos anos separam Porto Alegre de terceiro milênio. E nós temos um compromisso. Nós temos uma responsabilidade muito grande em relação ao trabalho que nós desenvolvemos, exatamente, com o objetivo de transformar Porto Alegre numa cidade mais humana, mais agradável de ser vivida. Hoje, quando a gente abre os jornais e vê uma preocupação que não é apenas um sonho, mas já passa a ser uma realidade inquestionável, a possibilidade de nós recuperarmos a bacia do Guaíba, quando isto se torna uma realidade, quando os recursos já estão presentes para a realização dessa grande obra, que é a preservação da bacia do Guaíba, nós nos sentimos realizados. E sentimos esse movimento presente em todos nós. E tudo isso que eu estou aqui dizendo, tem muito a ver com a figura que nós hoje estamos prestando essa homenagem. Por isso eu não poderia estar fora dessa homenagem. Afora os laços e vínculos pessoais que eu tenho com o Paulo, com a família do Paulo, eu também fico muito satisfeito de estar aqui integrando, neste momento, esta Casa, e participando da homenagem, que, hoje, a Câmara de Porto Alegre, que a Cidade de Porto Alegre, está prestando ao Paulo, através desta iniciativa feliz do Ver. Wilson Santos.

Paulo, receba em nome da Bancada do meu Partido, nesta Casa, do Partido Democrático Trabalhista, o reconhecimento do teu trabalho, que hoje é expresso através da outorga deste título de Cidadão Emérito de Porto Alegre. E eu tenho certeza que tu continuarás nesta linha, nesta trajetória de grandes serviços que ainda tu tens a prestar, juntamente com a tua família, a nossa Cidade, a nossa querida Leal e Valorosa Porto Alegre. Muito obrigado.

(Não revisto pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE: A Mesa destaca a presença, entre nós, além dos Vereadores inscritos para saudar o ilustre homenageado, o Ver. João Dib, Líder do PDS nesta Casa, Ver. Wilton Araújo; Ver. Omar Ferri, Vice-Presidente da Câmara Municipal. Também saudamos, entre nós, a presença do ex-Deputado Federal Oly Facchin, com grandes serviços prestados à comunidade Riograndense, do ex-Deputado Arthur Bachini, a quem saudamos e agradecemos o prestígio de comparecer a nossa Casa Legislativa. O nosso querido Ermínio Bitencourt, amigo de todos nós e que representa a esperança dos tricolores para amanhã a noite. Não é tio Hermínio?

Dr. Walter Seabra, que preside as obras públicas do Estado. Queremos destacar a figura do mais novo integrante do clã Marsiaj, Paulo Marsiaj Oliveira Neto, com três anos de idade já participando desta homenagem ao seu avô.

Passamos a palavra ao próximo orador, Ver. Leão de Medeiros, pela Bancada do PDS.

O SR. LEÃO DE MEDEIROS: Sr. Presidente, Sr. homenageado, Srs. Vereadores, Senhoras e Senhores.

É com muita honra que represento neste ato a Bancada do PDS, representada também pelos Vereadores João Dib, Vicente Dutra e Mano José. (Lê.)

"Certas atividades, ainda que exercidas em âmbito privado, mas revestidas de inelutável responsabilidade social, transformam-se em múnus público, independente do desejo ou da intenção daqueles que as desempenham.

Dentre estas atividades, privilegiadas pelo contentamento íntimo daqueles que a exercem, e ao mesmo tempo marcadas pelo sacrifício que impõe a luta diuturna, ressalta a do construtor.

A construção civil exige do empreendedor um vasto conhecimento da alma humana e de seus desejos e até devaneios. Se cabe ao construtor o difícil enfrentamento das adversidades do clima e das dificuldades inerentes ao mercado de capitais, é imposto ao incorporador, a responsabilidade, nem sempre bem compreendida, da aplicação correta dos fundos que lhe são confiados.

Todos os óbices naturais, mas múltiplos, que se antepõem ao empreendimento transforma-se afinal em fonte de satisfação pelo dever cumprido, quando a obra acabada é entregue a seus proprietários. É o momento incomparável do reconhecimento do dever cumprido, é o instante de contentamento que une o investidor e o empreendedor.

Tais momentos, Sr. Presidente e Srs. Vereadores, são freqüentes, até incontáveis na vida de homens como nosso homenageado, o santa-mariense e incorporador imobiliário Paulo Marsiaj Oliveira.

Jovem ainda, recém egresso dos bancos escolares, Paulo Marsiaj de Oliveira apaixonar-se-ia por esta metrópole que é Porto Alegre. Viu-se desde cedo siderado pela beleza da cidade, pela ilhaneza de sua população, pelas possibilidades plásticas que o lugar oferecia, monumental península debruçada sobre um dos mais belos estuários do mundo. Sentiu as possibilidades deste rincão dos campos do Viamão e apostou nele seu trabalho e sua vida.

Que esta dedicação exclusiva por Porto Alegre teve seus méritos reconhecidos, que seu trabalho frutificou e está expresso hoje em monumentos soberbos de pedra e cal, é testemunho esta sessão solene da Câmara Municipal em que é concedido ao empresário Paulo Marsiaj Oliveira o título maior Cidadão Emérito da Capital gaúcha. Mais uma vez, Porto Alegre demonstra, na concessão deste destacadíssimo título, que sabe reconhecer o trabalho daqueles que para aqui vêm com o intuito de engrandecê-la e torná-la mais formosa.

As indústrias do setor da incorporação imobiliária escolhem anualmente, entre seus empreendedores, aquele que dentro da atividade mais se destacou. Como observa o cronista, "isso significa o reconhecimento máximo pelo trabalho desempenhado pelo vencedor, envolvendo honestidade, ousadia e dinamismo." A empresa Marsiaj Oliveira recebeu o título de Incorporadora do Ano justamente quando comemorava seus 15 anos de atividade, em 1990. "Particularmente - disse Paulo Marsiaj Oliveira, diretor-presidente da empresa - considero o prêmio como um Nobel, pois fomos julgados pelo nosso comportamento ético e profissional".

O gratificante título, a uma empresa que o homenageado qualifica modestamente de "pequena e familiar", foi o lançamento, entre outros, da construção do modernismo prédio Piazza Navona.

Hoje, cabe a cidade homenageá-lo ao inscrever seu nome entre os daqueles que, para sempre, serão marcados pelos grandes serviços prestados à coletividade. Eu peço a esta egrégia Câmara Municipal que me permita incluir, nessa homenagem excelsa, sua esposa, Dona Míriam Beck de Oliveira, e seus filhos, Paulo Aníbal e Marta, já casados e integrados à sociedade porto-alegrense. Peço também que seja permitido estender este preito a seus pais, Hugo Oliveira, antigo e alto funcionário do Banco do Brasil, e Alícia Marsiaj, confidente e estimuladora, ao longo de toda a vida, de nosso homenageado. Com o fraternal apoio de Renan, seu irmão já falecido, Moema e Duduto, que se projetou como odontólogo, e a alegria de seus quatro netos, comandados pelo Paulinho Marsiaj Oliveira Neto, pertence o homenageado a um núcleo familiar que se distingue pela sua religiosidade. Eu o conheço desde moço, desde quando acorria à igreja acompanhado de sua mulher e seus filhos menores, às badaladas do sino dominical.

Por isso mesmo, não me foi surpresa, nem certamente a Porto Alegre, que o conhece tão bem de seus empreendimentos e de seu amor ao Grêmio Porto-Alegrense, do qual foi Vice-Presidente, que tenha lançado a idéia singular da construção de um santuário dedicado a Nossa Senhora da Glória, nos altos deste bairro.

A idéia remota a 1981, quando ocorreu a D. Cláudio Colling o desejo de construir o santuário. Voltou a ser discutida no ano mariano de 1987. O Papa João Paulo II ofereceu a imagem da padroeira. E Paulo Marsiaj Oliveira doou o terreno em que deverá se erguer o santuário, cujo projeto foi escolhido em concurso. Situa-se o local ali, onde o encontrou o padre Lorenzatto, no topo do morro.

Não nos surpreende pois a adesão de Paulo Marsiaj Oliveira ao projeto de honrar Nossa Senhora da Glória, pois se trata de exaltar Maria sob mais um de seus nomes sagrados. Paulo Marsiaj Oliveira já a vem honrando há muito tempo, desde que o agora Cidadão Emérito desta Capital se dedicou, de corpo e alma, ao culto de Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre. Muito obrigado. (Palmas.)

(Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE: A Mesa registra também a presença do nobre Ver. Vicente Dutra, também amigo do homenageado e integrante da Bancada do PDS nesta Casa.

Registramos também a presença da Verª Letícia Arruda, Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal, integrante do PDT.

Com a palavra, o Ver. Clovis Ilgenfritz , que falará em nome da Bancada do Partido dos Trabalhadores.

O SR. CLOVIS ILGENFRITZ: Sr. Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, Ver. Dilamar Machado; nosso ilustre homenageado Dr. Paulo Marsiaj Oliveira; Dra. Míriam Laís da Cunha Beck Oliveira, esposa do homenageado; Sra. Marta Beck Oliveira Martin, filha do homenageado, Srs. Vereadores; Senhoras e Senhores.

Para nós, em nome da Bancada do Partido dos Trabalhadores nesta Casa, seus 8 Vereadores, suplentes e quadro de assessores, em nome da Administração Popular, é uma honra poder participar deste evento, substituindo aqui o atual Líder da Bancada, João Motta, que me pediu que fizesse aqui uma saudação, pois ele precisou, junto com os demais Vereadores, atender a um chamado de uma reunião urgente com a Administração e a Bancada.

Então eu estou aqui fazendo um esforço para representar todos os meus companheiros e dizer que tive a satisfação de, em 1989, no início da Administração Popular, de, quem sabe, ser um dos primeiros membros da Administração, na qualidade de Secretário do Planejamento, de fazer um contato direto, junto com o Prefeito, vários assessores e Secretários, e estivemos lá no morro, no terreno oferecido pela família Marsiaj Oliveira ao Santuário de N. Sª Mãe de Deus. Ali, eu conheci, pessoalmente, mais de perto, esta figura humana que hoje temos a honra de homenagear como Cidadão Emérito de Porto Alegre.

Como arquiteto e urbanista, como pessoa que sempre participou das entidades da nossa categoria, eu sempre tive uma ligação muito grande e uma preocupação, que acabou me tornando Vereador, com a Cidade. Me dediquei a conhecer, também, pessoas e destacar entre os nossos conterrâneos, concidadãos, (nossos 1 milhão e quase 400 mil pessoas), aquelas pessoas que têm um destaque todo especial no carinho que dedicam na sua função, na compreensão que têm da Cidade. E lá, naquele morro, num fim de tarde, num pôr-do-sol, me dizia o Dr. Paulo Marsiaj que os religiosos, quando estiveram lá, de imediato escolheram o local que não teriam frases expressivas para dizer o quanto é lindo aquele local, o quanto Nossa Senhora se sentiria bem ali.

Estas questões marcaram muito as pessoas que estavam ali, a sensibilidade passando para a gente como membros de uma administração que estava se esforçando por começar certo, de pessoas experientes, capazes e que tem um compromisso com a Cidade. Foi ali uma marca muito importante, Dr. Paulo, para nós. Esta preocupação com a Cidade, com a sua memória, faz com que tenhamos uma identidade muito grande naquilo que temos feito um esforço para passar a toda população, é que a gente considere a Cidade como sendo a nossa própria casa, a extensão da nossa Casa; não se faça da Cidade um lugar aonde trabalhamos e vivemos, mas que no fundo fugimos dela para dentro do aconchego da nossa casa, do nosso lar. E, foi isto que senti no Dr. Paulo que é empreendedor junto com seus filhos, seus sócios, amigos tem feito pela nossa Cidade, tem cuidado da nossa Cidade. O Ver. João Motta que é nosso Líder deixou um pequeno recado que vou ler: "A cidade que projetou, amadureceu, harmonizando o passado e o presente como o próprio Paulo Marsiaj Oliveira disse na publicação que há pouco tempo foi entregue à Cidade, feito junto com a Administração Popular, (Porto Alegre, de Aldeia à Metrópole) dizendo: neste ninho acrescentei edificações, cravei estacas. Será Cidade que te enfeiei? Será que gostaste do que uni ao teu solo, um pouco aqui, um pouco ali. Certamente, já sabemos desta resposta. E, Porto Alegre quer agradecer pelo que esta resposta contém. Sempre presente nessa cirurgia urbana, o tempo não arrefeceu o seu tempo, nem o seu sentido de paixão pela Cidade.

Por isto nós do PT temos muito a comemorar contigo, principalmente, no momento em que nossa Cidade recém completou 220 anos de vida, uma vida aberta à alegria e ao orgulho de ter junto de si este ilustre cidadão Paulo Marsiaj Oliveira. Muito obrigado.

(Não revisto pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra, o Ver. Wilson Santos que falará em nome de sua Bancada o PL, PMDB, PV e PTB.

O SR. WILSON SANTOS: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Senhoras e Senhores presentes a esta solenidade. Eu recebi a incumbência de falar em nome das Bancadas citadas pelo Sr. Presidente, bem como falar em nome do Partido Liberal, que represento nesta Casa. Assim, saúdo a todos presentes que prestam esta especial homenagem a Paulo Marsiaj de Oliveira. (Lê.)

"O Vereador, pelo aproximado contato com a sociedade, percebe claramente o mau clima que existe e que grassa no seio do povo, no que concerne a desilusão e a descrença.

A impressão que se tem é que a cidadania agoniza, num pessimismo tal, que já há perda da auto-estima.

Este quadro de prostração tem como vírus desta debilidade a ausência da fé e do otimismo, que estão sendo mortos pelos maus exemplos de políticos e das autoridades governamentais, que dão sobejas razões decepcionantes, mostrando-se envolvidos em burlas, fraudes, devassidão e corrupção. Se persistir este tétrico contexto de apodrecimento dos valores éticos e morais a Nação mergulhará incontestavelmente num caos absoluto.

Porém sabemos que a decência ainda existe e que também há exemplos de dignidade. Se conseguirmos identificá-lo e exibi-los à sociedade, serão eles paradigmas a serem seguidos e provas de que ainda vale a pena lutar para, pelo menos, preparar um campo mais fértil para a geração vindoura.

Nós, Vereador e assessoria temos procurado os exemplos dignos de serem mostrados à sociedade. A prova está aqui, tangível. Oferecemos ao exame da Câmara de Vereadores a proposta da concessão do título de Cidadão Emérito de Porto Alegre à Paulo Marsiaj Oliveira.

Os méritos empilhados por Paulo Marsiaj constante do currículo, sua vida e sua obra, foram o bastante para que o Parlamento da Capital Gaúcha, por unanimidade, aprovasse a concessão desta honraria.

Foi difícil resumir a exposição de motivos e falar sobre o homenageado, por que por maior esforço que se fizesse não se conseguia aproximar da realidade, dada a grandeza desta figura humana.

Porém o mais difícil foi tentar responder uma pergunta. Por que até hoje, Porto Alegre, ainda não havia homenageado Paulo Marsiaj Oliveira?

A olímpica obra como criador da Marsiaj Oliveira Incorporações Imobiliárias Ltda. incrustada na vida da cidade já foi reconhecida publicamente pela conquista do título honroso de Incorporadora do ano 1990.

O acendrado amor pela cidade, como cidadão comum, tem inúmeros exemplos.

Vou citar apenas dois:

Paulo Marsiaj foi idealizador e patrocinador da edificação de uma profunda pesquisa sobre sua amada cidade que redundou na magnífica obra recém editada, com a participação de renomados historiadores e denominada "Porto Alegre, de Aldeia à Metrópole".

O outro exemplo é a viabilização, a preocupação de ensejar que a nossa cidade tenha um Santuário para abrigar a imagem de Nossa Senhora Madre de Deus, padroeira de Porto Alegre.

A base física, nos altos do morro da Glória é doação do homenageado, que foi procurado para negócio, pelo padre Lorenzatto e que recebeu de Paulo esta frase:

"Não lhe vendo nem permuto. Eu dou o terreno".

Marcando uma atitude que se tornará histórica.

Além da doação encomendou ao arquiteto Moacir Moojem um projeto para a construção do Santuário."

Ele realmente é um construtor, ele projeta. Projetou também na sua vida como cidadão uma família realmente magnífica. Exemplo, na Mesa, temos a Marta e a Dona Míriam e o exemplo de Paulo Aníbal e da Maria Izabel, o José Augusto, nosso querido "Guto" e a própria Marta e outros dois também filhos o Vasco Gilnei e Marco Antônio e, como já foi frisado também, os netos do Paulo Marsiaj. Eu quero numa prova incontestável de que a conquista não foi meramente formal eu vou avocar algumas palavras que são de um autor desconhecido, mas, Paulo Marsiaj é para te dar um exemplo no tema, no mote, não só do acendrado mas do extremado amor que tu tens pela Cidade. Então, o mote é justamente o amor:

"Entre as grandezas do mundo, há jóias de muito valor, mas entre todas as obras de Deus a sua maior obra foi ter criado o amor. O amor não é brincadeira nem é passatempo banal. É prazer de dar prazeres a um outro ser mortal. É fazer bem aos outros sem interesse pessoal. O amor, ele não é fingimento que nem o assobio das perdizes, porque ela chama e depois se esconde entre as macegas e as raízes. O amor é a felicidade de fazer os outros felizes. O amor e sempre santo. Também o amor conjugal, dois seres da mesma Igreja, dois seres com o mesmo ideal unidos de corpo e alma, gerando um ser imortal. O amor, ele se prova na cruz, como a madeira no cedro. Quanto poeta já tentou descrever, por exemplo, o amor materno, a ovelha aquecendo a sua cria nas noites frias de inverno, a vaca berrando triste dias a fio de amargura, por ver morto seu terneirinho. O quero-quero que esvoaça, ele salva o seu ninho a ferrão, a raposa, mesmo morta pelas dentadas do cão, ainda esconde os filhotes na bolsa do coração. A alazona, ela pula a cerca pela sua filha desmamada; o avestruz fica quarando no sol e na geada só para dar calor e vida aos seus filhotes da ninhada; a raposa, mesmo morta, pelas dentadas do cão, eu repito, esconde os filhotes na bolsa do coração, porque o amor é hospitaleiro, ele não nega pouso a ninguém, ele abre as porteiras do rancho como quem abre as porteiras do coração; igual ao ninho do joão-de-barro que nem portas ele tem, porque se os condenados do inferno, se eles pudessem explicar porque lá eles tombaram, eles iam argumentar: nós não encontramos na terra nenhum amor para amar. O coração que não ama, ele não suporta viver, ele se suicida, nem só de pão vive o homem, diz a verdade sábia, porque o amor é a essência da nossa vida. O coração que não ama, ele resseca que nem torresmo, não há coração a esmo, porque sem amar nem Deus suporta, porque o amor, ele é Deus mesmo. E eu quero te dizer, Paulo, nós quisemos e digo com a presença do Arcebispo, este título é teu porque tiveste mérito, mas é teu porque Deus assim quis. (Palmas.)

(Não revisto pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE: Tenho a honra de neste momento solicitar a todos os presentes que, em pé, acompanhem a entrega do título de Cidadão de Porto Alegre ao Sr. Paulo Marsiaj de Oliveira para o que convido o Ver. Wilson Santos, proponente deste ato, para fazer a entrega formal do Diploma.

(O Ver. Wilson Santos procede à entrega do Título.)

O SR. PRESIDENTE: Concedo a palavra ao Sr. homenageado Paulo Marsiaj Oliveira.

O SR. PAULO MARSIAJ DE OLIVEIRA: Sr. Presidente, Ver. Dilamar Machado, Srs. Vereadores, Senhoras e Senhores. (Lê.)

"Os seres humanos, desde que nascem, acalentam sonhos. Um desses sonhos é especial. No início mal percebido, ainda permanece tímido em um canto escondido do peito. Mas a medida que o homem segue pela existência, o pequeno sonho acompanha-o, insiste em deixar-se ver, uma pontinha aqui, outra ali.

Não é nada complexo esse tal de sonho, mas tão simples que até temos receio de externá-lo . Trata-se de nos tornarmos alguém em quem nossos filhos, amigos e conhecidos possam olhar, gostando e admirando o que vêm. Hoje, já tantos anos passados desde meu nascimento em Santa Maria, tive a confirmação, com esta homenagem que me presta a Câmara de Vereadores de Porto Alegre, legítima representante do povo desta cidade, de que eu e os porto-alegrenses estamos de mãos e corações entrelaçados.

Estou envaidecido e orgulhoso com o título de Cidadão Emérito, mas acima de tudo comovido sentindo de forma renovada a emoção do meu desembarque no novo chão, que em seguida ficou tão familiar.

Desde o início contemplei esta cidade como seu autêntico cidadão. Participei, trabalhei, construí e nesse processo fomo-nos moldando, eu e Porto Alegre, enfrentando o passar dos anos de uma forma tal que as influências mútuas entre homem e cidade quase que formaram um tecido só.

E fico feliz que tenha sido assim. Amo todo o Rio Grande, principalmente a minha velha Santa Maria da Boca do Monte. Jamais o negaria e caso o fizesse, aquele vento norte passando entre as árvores da Praça dos Coqueiros, Rua do Acampamento, chegaria aos meus ouvidos, em suave queixume.

Mas Porto Alegre tem meu jeito, meio moderno, meio antigo e assim nos entendemos, acompanhando as conquistas tecnológicas, mas aguçando os sentidos ao sentir um leve chamado das coisas de outrora. A nostalgia lembrando que os tempos modernos, com sua pressa característica, não podem sufocar o momento em que tudo se paralisa para ver o pôr-do-sol ou as folhas dos jacarandás descendo para formar um tapete colorido na calçada.

As vezes dou presentes a Poro Alegre, como um lindo lugar para o seu Santuário ou um diário que a retrata de aldeia à metrópole. Ela também me presenteia, acolhendo-me e deixando-me desfrutar do privilégio de fazer parte dela.

Ficar nesta cidade e ser reconhecido como seu cidadão, é meu desejo mais intenso, ao mesmo tempo que parece-me natural que assim seja, pois já diziam: "querer o que Deus quer é a única ciência."

Destaco ainda que sinto-me particularmente realizado por esta homenagem ser prestada pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre, visto que representa em nosso sistema democrático representativo, a soma das vontades da comunidade de Porto Alegre, sendo assim meu amor pela cidade reconhecido e retribuído pelos seus habitantes.

Nessa homenagem também tenho que conduzir todos aqueles que contribuíram para que eu chegasse a esse momento. São os familiares, são meus queridos amigos, são os companheiros, são os colegas que caminharam junto a mim, suportando junto as dificuldades e compartilhando dos sucessos e dos insucessos, incentivando, criticando ou apoiando ou simplesmente ficando ao meu lado num apoio mudo.

Assim, posso dizer que Porto Alegre não foi a cidade de meu primeiro vagido nos braços da minha mãe, mais foi a cidade do meu brado, do meu grito, do meu soluço, do meu riso, do meu sussurro e será talvez do meu último suspiro, o eleito onde quero eternizar meus projetos e sonhos, onde meus descendentes continuarão sua caminhada junto às pedras, árvores, ar, rio e ruas da cidade, misturando-se a paisagem urbana e também amando este solo sofrido e querido da Nossa Senhora Madre de Deus da Porto Alegre. Muito obrigado. (Palmas.)

(Não revisto pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE: Antes de encerrar esta Sessão Solene, gostaria de, mais uma vez, em nome da Casa e dos 33 Vereadores que a compõem, registrando também ainda as presenças dos Vereadores Artur Zanella, Presidente da Comissão de Transporte, Urbanismo e Habitação e Elói Guimarães, Presidente da Comissão de Justiça e Redação da Casa, dizer ao Dr. Paulo Marsiaj Oliveira que em momentos como este, esta Casa, embora o hábito permanente da disputa política e ideológica, da luta em torno do espaço partidário, nós convivemos num ambiente de extrema fraternidade.

E quero dizer, Dr. Paulo Marsiaj Oliveira, que a sua emoção é a emoção de todos os Vereadores e que a mim cabe, particularmente, neste momento, dizer em nome do Legislativo de Porto Alegre que Porto Alegre hoje está um pouco mais rica, em ternura, em poesia, em vivência, em humanismo, porque é um momento muito importante para nós, Vereadores, que daqui deste Parlamento temos a exata noção do valor de conceder a um cidadão, a uma cidadã, este título. Está em excelentes mãos e tudo o que o Dr. Paulo Marsiaj Oliveira disse ficará registrado, como é de seu desejo e de todos nós, nos Anais desta Casa, para todo o sempre, para que este título não seja dado em vão. É um título perene. E eu vou quebrar integralmente o protocolo desta Sessão Solene para atender ao desejo de um ser humano da maior grandeza que conosco compõe a mesa e que deseja falar. D. Cláudio Colling tem a palavra.

O SR. DOM CLÁUDIO COLLING: Meus prezados senhores, estou quebrando a tradição, com a minha voz rouquenha, quebrando o protocolo. Sem ser profeta, eu gostaria de olhar para seis anos para frente. Ou até 150 anos para frente. Imaginemos nesta fantasia, nós já teremos partido, para a eternidade, todos. Daqui a duzentos anos, se pudermos voltar, e olhar Porto Alegre, o que nos chamará a atenção sobrevoando a cidade? Nós veremos este presépio aqui no centro e lá na altura do Morro da Glória veremos uma paineira, uma torre esguia, veremos o Santuário da Mãe de Deus olhando e estendendo o seu manto por sobre a cidade. E alguém se há de perguntar: "De quem foi a feliz iniciativa desta maravilha arquitetônica, deste conjunto harmonioso que complementa como que a própria vida da cidade de Porto Alegre?" E aí há de emergir o nome de Paulo Marsiaj de Oliveira e a sua família, e aí talvez no arquivo se tirará um diploma como este para proclamar a benemerência de Paulo Marsiaj de Oliveira. Eu tenho a certeza que o Santuário da Mãe de Deus será como que um complemento de nossa grande cidade, da nossa tradição cívica, de nossa tradição religiosa. E por isso aqui estou presente para manifestar o meu apreço a Paulo Marsiaj de Oliveira no dia de hoje. E desde já eu convido para no dia 16 de agosto, quem puder estar lá presente no Morro da Glória para assistir a benção da pedra fundamental do Santuário que lá será erguido. O ato receberá a benção do Cardeal Arcebispo vindo especialmente de Colônia, na Alemanha, para presidir a cerimônia. Além de presidir a cerimônia, dará uma mão forte para que possamos erguer aquele Santuário.

Eu abraço o meu amigo Paulo e os meus votos de que esta minha previsão profética se realize e se concretize. (Palmas.)

(Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE: Senhoras e Senhores, antes de encerrarmos a sessão queria comunicar aos queridos convidados presentes que no Salão Adel Carvalho será oferecido um coquetel a todos.

Mais uma vez, em nome da Câmara Municipal de Porto Alegre, expressamos o orgulho de termos participado de uma sessão onde é homenageada uma das mais belas figuras humanas em atividade social, cultural e cristã, nesta Cidade, o Dr. Paulo Marsiaj de Oliveira, Cidadão de Porto Alegre.

Estão encerrados os trabalhos.

(Levanta-se a Sessão às 18h30min.)

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